Ao longo dos anos inúmeros médicos e especialistas fizeram o ranquearam de uma série de medicamentos que podem levar a morte. Esses medicamentos são muitas vezes vendidos em larga escala, sem receita e indiscriminadamente e devem chamar atenção de muitas pessoas. Seu efeitos muitas vezes aliviam sintomas relacionados a depressão e ansiedade e são prescritos para insônia e crises de pânico. Algumas dessas substâncias são encontradas inclusive em produtos alimentícios.
Benzodiazepina
Um dos mais comuns e consumidos são o grupo de remédios que contém benzodiazepina, inventado no final da década de 50, passou a ser comercializado nos anos sessenta. Existem inúmeros modelos e formas mas na escola psiquiátrica recomenda-se apenas 40. Sua utilização é recomendada em casos onde existe histórico de depressão e ansiedade. Sua eficácia e custo benefício mostrou-se imediatamente desejável. Ao invés de desenvolver um tratamento longo e oneroso uma dose de Valium resolve o problema em meia hora. Possui enorme poder de sedação e seus efeitos primários incluem diminuição dos batimentos cardíacos e sono. Atualmente o grupo de remédios que possuem benzodiazepina são os mais receitados em escala mundial.
Oxicodona
Este medicamente é vendido sob a forma de diferentes nomes: Oxyfast, Percocet e OxyContin são apenas alguns exemplos destes nomes. Nos Estados Unidos a substância já possui dois milhões de pessoas. Tem a função de analgésico e mantém semelhança com os opioides como a morfina, já que deriva da planta papoula. Apesar de sua ação variar em intensidade os efeitos são praticamente os mesmos: após seu uso o paciente relata o desaparecimento de qualquer dor física e emocional. O consumo também produz em muitos casos uma mistura de euforia e tranquilidade.
A justiça americana hoje acusa grande empresas e pesquisas por terem subestimado os efeitos colaterais e a longo prazo da droga e condena tais empresas a pagarem uma multa de mais de 600 milhões de dólares. Mas isso não foi suficiente para frear a crescente demanda por opioides e o lançamento de novos produtos. Laboratórios apontam para o lançamento de produtos até 2 vezes mais potentes do que os que já estão em circulação.
Pilulas em geral
Uma das maneiras mais comuns de se matar é misturando vários comprimidos.
Um dos remédios mais utilizado para isso é o famoso paracetamol, geralmente recomendado para dor de cabeça e dores em geral.
Uma das maneiras de prevenir que isso aconteça é vender paracetamol em cartelas ao invés de em vidros. Isso porque o tempo de retirar cada comprimido de sua embalagem muitas vezes desfaz o ato impulsivo do suicida.
Ambien ou Zolpidem
Esse medicamente é um indutor de sono e por isso utilizado no tratamento para insônia.
É um fármaco hipnótico e está dentro do grupo dos imidazopiridinas. Muitos estudos já relacionaram esse medicamento a efeitos colaterais graves como depressão, alucinações e comportamento agressivo. O medicamento também já foi relacionado ao desenvolvimento de pensamentos suicidas. Diante desse quadro o controle e estudo deste tipo de medicamente tem sido cada vez mais rígido. Segue alguns dados da própria pesquisa:
“O estudo também incluiu análises da FDA sobre segurança ou comentários sobre esses 11 comprimidos para insônia, bem como relatórios detalhados da agência sobre suicídios relacionados a hipnóticos desde os anos 70. Os dados sugerem que o risco de suicídio entre pessoas que tomam hipnóticos era de 2 a 24 vezes maior do que entre os que não ingerem comprimidos para dormir. O risco de suicídio ou pensamentos suicidas associados aos comprimidos para insônia parecem aumentar nos primeiros dias de medicação que, em alguns casos, são acompanhados por outros comportamentos incomuns, como sonambulismo, confusão, alucinações ou paranoia”.
Fontes utilizadas: